Sistema
Os primeiros sinais de demência
Estão aparecendo em meus olhos
Tenho medo
Garanto que ainda sou inofensivo
Mas até quando?
Vamos
De novo
Fritar tudo e todos
Escapar na primeira hora do amanhecer
Arranjar um antídoto
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Baratear minha alma por qualquer centavo?
Algum frio melancólico
Percorre minha espinha
Não consigo ficar em pé
Vertigem vertigem vetigem
Quem me envenenou?
Talvez uma grande companhia alimentícia
Ou foi você, sim foi você e você também.
Todos vocês querem a minha cabeça
(Risos).
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Saio pela porta a fora
Todas as cenas passando rapidamente
Estou sempre tenso
Durmo com estresse
Acordo já vestido
A comida mal entra já quer sair
E no fim morrerei
Sem nada.oh Deus do céu
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Calma meu rapaz, você quer fugir?
Você esta sozinho?
Você precisa de um remédio.
Venha vamos votar e depois eu te dou pão e ópio
Lembre-se cidadania em primeiro lugar
O homem amarelo no espelho
Sou eu, a dormência dos meus dedos
É o inferno e as ruas ficaram mais restritas
Interessante a noite vista de dentro do bueiro
Da avenida central.
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Peguem ele, peguem ele
Ofegante corro
Me perseguem
Mas sempre que olho para trás não há ninguém
Cadê ela
A garota que me amou
Cadê minha escolha
Onde estão, talvez danificadas.
Talvez nunca existiram.Fica ai mesmo
Quem é você, seu merda.
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E levou a minha tão aguardada liberdade
Ele de branco
Eu sujo
Me agarrei ao lixo
E quando cheguei lá
Percebi que realmente eles queriam
Mexer em meu cérebro
Cabeça na parede, cuca mexida
Choque de realidade, choque elétrico
Choque e finalmente arranjei um remédio
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E a alegria voltou, a arvore que balançava ao vento em frente ao hospital
Era mais livre que eu, mas eu não me importava
Eu era feliz e sem dores
O sol, ah o sol e os pássaros
O meu carro e a minha casa
Um cachorro e uma esposa
E junto o prazer e com o prazer um filho
E no fim querer o vazio dos dias vividos em nome de nada
Mas é apenas uma vontade
Uma abstinência
Em palavras erradas dizer
Que a morte chegou
E que reagir é aceitar.
Agente haze
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